segunda-feira, 30 de julho de 2007
Seu chefe: Amigo ou Inimigo?
Eu já tive chefe de tudo que é jeito, destaco alguns:
- Um deles era muitíssimo calmo, nem parecia chefe, aliás nem se comportava como chefe, quase que totalmente liberal, daqueles que te convida para uma cervejinha no final de expediente, te convida para as baladas, não te dá bronca e está disposto sempre a te ouvir até na hora das piadas. O interessante é que com este chefe eu tive minha primeira oportunidade real de trabalho, pude conquistar meu espaço sem medo, no meu próprio tempo, trabalhando da minha forma e mostrando o meu valor que mais tarde fora reconhecido pela empresa.
- Outro era um verdadeiro "ditador", bom pelo menos foi o que eu ouvia dizer antes de começar a trabalhar com ele, pois a tensão era grande quando o sujeito aparecia no ambiente, mas ao mesmo tempo se mostrava uma pessoa muito bacana, que também estava disposto a compartilhar outros momentos da vida que não fosse o trabalho. Esse era chamado de ditador por alguns porque exigia bastante dos subordinados, mas exigia aquilo que poderia ser realizado, e não coisas absurdas, sem sentido. Pensava sempre no avanço do setor, no ineditismo da produção, do projeto, da atividade. Nunca se negou a dar todo o suporte para que o trabalho fosse realizado mas ái de você que não estivesse com o resultado no tempo marcado. Hoje reconheço muito, todo aprendizado adquirido durante o período que estive trabalhando com ele pois a exigência me fez crescer profissionalmente. Eu lembro de uma frase que ele me disse uma vez. " Há dois tipos de maus funcionários, aquele que não faz o que eu peço e aquele que só faz o quando eu mando". Nunca esqueço disso.
Assim acredito que todo funcionário merece ter a chance trabalhar com pelo menos esses dois perfis de chefe para saber com qual dos dois ele se sai melhor.
A grande lição que eu tiro das minhas experiências com chefes e até hoje foram mais de 8 é que não adianta brigar com o chefe, pois se você não está satisfeito com ele é melhor que procure outra forma de ser atendido. Um dos motivos que causam atrito com os chefes é o fato do funcionário não "vestir a camisa" de verdade e quando eu digo isso é sentir o negócio também como sendo seu. Não faça apenas por obrigação e sim faça o que você faria se a empresa fosse sua, sinta isso, incorpore isso e verá que em algumas situações o seu chefe tem realmente razão.
Nunca tente ser mais do que o seu chefe, ele é quem manda, ponha isso na sua cabeça e tente crescer na empresa com bom relacionamento, muito trabalho, mostre resultado e jamais deixe de atender uma solicitação do seu chefe, por mais que no primeiro momento pareça absurda.
Claro, o chefe nem sempre está com a razão, concordo, só que certos equívocos só quem pode cometer realmente é só o chefe, ninguém mais.
E você? já passou por algum aperto com o seu chefe? Isso te fez amadurecer profissionalmente? Como você se relaciona com o seu chefe?
Grande abraço
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Tecnologia tem preço?

A Tecnologia está nos fazendo pagar para poder utilizá-la?
Ninguém duvida do quanto a tecnologia nos propicia muitas vantagens, mas quando falamos de desvantagens entra em foco uma outra discussão que eu quero compartilhar agora.
Se os computadores pararem o mundo vai parar?
Até que ponto estamos dependentes dos computadores? Da Tecnologia?
Será que é possível estabelecermos um limite em nossas vidas e deixar de usar essa tal tecnologia?
Bom, isso é uma questão muito preocupante no meu modo de ver.
Outro dia, os noticiários da tv divulgaram que uma das hipóteses de causa do acidente da TAM era o fato do computador poder ter dificultado a ação mecânica do piloto. Se isso for comprovado vai colocar em xeque uma série de coisas. É de encher os olhos a quantidade de equipamentos modernos que uma aeronave como a que se acidentou utiliza, exemplos são o piloto automático, o transponder, enfim.
Ainda com toda essa tecnologia soma-se a perícia do piloto, seus tripulantes e o suporte dado em terra firme. Mesmo assim houve um grave acidente com um avião que já estava no chão.
Voltando ao mundo tecnológico, exemplificamos os bancos, correios, carros, Comércio, que não opera mais sem que exista tecnologia envolvida. E se isso tudo parasse? Claro que ninguém pensa em retrocesso intelectual mas é importante encontrarmos outras formas de viver sem depender tanto das máquinas.
Vejamos o caso das Instituições de ensino que sofrem com as criticas por não acompanharem a evolução tecnológica e por não trazerem os recursos e métodos modernos para a sala de aula. Por um lado, podemos dizer “Ainda bem”, pois a escola pode ser o único lugar na vida das crianças que não se esta cercada por recursos tecnológicos como Televisão, Vídeo Game, Computador, celular, etc. Assim elas têm oportunidade para interagir, conhecer novas brincadeiras, se exercitar, se socializar e vivenciar situações reais que dependam 100% de suas capacidades e não de uma maquina.
Então porque a escola e criticada? Porque e o único lugar que a criança vê este mundo sem a tecnologia, parecendo para muitos como sendo um lugar chato, sem motivações, sem criatividade, sem emoção.
Talvez um dia isso já não exista mais, pois a tendência e que as escolas também entrem de vez no mundo digital porque estão sendo engolidas de fora para dentro. Será que isso e bom?
Outro exemplo, os espaços públicos que já possuem acesso a internet sem fio, como por exemplo, as rodoviárias. Agora mesmo que ninguém fala mais com ninguém. Agora que poderão mesmo perder seus horários, agora que ninguém ira reclamar dos atrasos. Pense em uma pessoa que adora navegar na internet, conversar online, jogar vídeo game. Você acha que ele ira se importar com atrasos? Com certeza vai se importar menos. E a segurança dessa pessoa que foi vista por todos com um notebook nos braços? Não ira correr o risco de ser assaltada? E o tempo que essa pessoa poderia estar utilizando para conversar, conhecer o lugar melhor, visitar as lojas, refletir sobre sua vida, seus acertos e erros. Acabou, pois ate na rodoviária temos internet.
O que me preocupa nos casos como o da escola e da rodoviária e que nos acostumamos com tudo isso muito facilmente, quem nasce nesse mundo nem se fala. E quando formos para uma rodoviária que não exista internet? E a escola sem computadores?
Tudo vai ficar monótono, chato, irritante, e a pessoa não saberá o que fazer, a pessoa não percebera que consegue viver sem a maquina. Será que nos temos condições de desenvolver outros interesses que não estejam ligados a tecnologia?
Deixo aqui essa discussão aberta ...poste sua opinião a respeito, será bem vinda.Abraço
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