sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Reunião com a Profª MSc Maria de Fátima R. Brandão

Para quem não conhece a Profª Maria de Fátima, o que me chama mais atenção quanto à sua formação foi ter colaborado para abertura da primeira turma de Licenciatura em Computação no Brasil. Completados 10 anos, tivemos a satisfação de confrontar experiências vividas no Brasil com as que tivemos e ainda temos no campus de Colider. Mais informações sobre a formação da profª no link:
http://lattes.cnpq.br/9660588093524652

A Professora Maria de Fátima realizou uma Palestra, entitulada: "
Avaliação do programa de inclusão digital e social: o Casa Brasil" durante o III SEACE em Colider.

Uma das falas da profª que destaquei foi a que afirma que os professores que possuem formação tecnológica e podem estar lecionando disciplinas nesta área não tem a obrigação de saber como desenvolver seus conteúdos muitas vezes específicos, voltados à educação. Essas disciplinas são desenvolvidas da mesma forma independente se o curso é licenciatura ou bacharelado. O que direfe não é a teoria mas sim a profundidade da aplicação prática, que aí sim devem ser adaptadas para cada curso.

Eu mencionei que já havia trabalhado com disciplinas da área tecnológica, aplicada e educacional, sendo que na minha compreensão,independente da área, deveria sempre estar preocupado em como proporcionar ao aluno uma aplicação daquela disciplina à educação.

Até de certa forma espantada a profª Maria de Fátima disse que isso não é responsabilidade do professor e sim dos alunos, ou seja, são eles que devem fazer a interdisciplinaridade pois estes alunos veem durante todo o curso mas disciplinas das diferentes áreas.

Mas ao mesmo tempo ela elogiou bastante o curso em Colider e a postura de professores que mesmo não tendo essa obrigação, que veem tentando trazer para dentro dos seus currículos, práticas pedagógicas, situação essa ideal na visão da professora. Em Brasília, na UNB ela sempre buscou isso mas não conseguiu.

Outro assunto, que diz respeito mais a formação do aluno é que ele não tem obrigação de desenvolver seu trabalho monográfico nem de exercer sua profissão na área de Informática Educativa. Se o aluno preferir trabalhar esclusivamente com a computação e/ou desenvolver sua monografia com 0% de pedagogia, educação, etc ele pode sem problemas.

Claro que ela afirmou novamente sendo o IDEAL o que fazemos atualmente em Colider, ou melhor, sugerir e incentivar o aluno a desenvolver seus trabalhos sempre pensando na Computação aplicada à Educação de alguma forma.

E com relação à discussão de mudar o curso de Licenciatura para Bacharelado a professora discorda absolutamente, afirma que seria um retrocesso. Que não há necessidade disso para apenas justificar um aprimoramento maior na área de computação do que em educação, pois como foi dito antes, isso fica a cargo do aluno. Também afirmou que a modalidade Licenciatura oferece um leque muito maior de opções de profissão pois exige do seu formando a habilidade de ensinar, desenvolver, avaliar, etc.

O que está faltando em Colider por exemplo é a criação de Projetos maiores, de âmbito nacional, como o Casa Brasil financiado pelo Governo Federal e que a Profª Maria de Fátima é uma das coordenadoras, pois os moldes nós temos.

Sendo assim pessoal, fica aqui mais um apelo para que o curso de Licenciatura NÃO seja extinto em nenhum lugar, muito pelo contrário, vamos continuar investindo nele pois estamos no caminho certo. Como a própria profª disse " Estamos com a faca e queijo na mão".

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