
Uma Pesquisa realizada pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil, o CGI.br na quarta edição do estudo denominado TIC Domicílios apontou o crescimento do número de usuários de Internet em todo o Brasil. Os resultados de 2008 indicaram que, de forma geral, continua em todo o país o avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Nesta edição foram incluídos pela primeira vez a análise também da área rural. Registrou-se que 28% das famílias da cidade possuem computador, enquanto no campo, esse dado cai para 8%. A pesquisa ainda levantou que a principal barreira para o uso da Internet continua sendo a falta de habilidade, com 61% das menções, assim, considera-se ainda muito alto o índice que pessoas que se encontram excluídos na grande rede, enfatizando ainda que, apesar dos avanços conquistados nos últimos anos na alfabetização dos brasileiros, a ainda precária formação de parte dos nossos cidadãos continua um fator relevante para que eles estejam excluídos desse processo.
A análise da série histórica do indicador que verifica a quantidade de domicílios com acesso à Internet revela que o crescimento de domicílios com acesso à rede mundial também se mostra consistente desde 2005, apresentando uma média de dois pontos percentuais ao ano. Pela primeira vez desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2005, atingiu-se 54 milhões de usuários de Internet e 60 milhões de pessoas já a haviam utilizado no período de três meses anteriores à realização da pesquisa. Esse crescimento atesta a eficiência das políticas públicas que reduziram os preços dos computadores e criaram formas de financiamento para que um conjunto maior da classe C no Brasil tivesse acesso a computadores. Destacam-se as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste que possuem um índice de crescimento acima da média nacional. As regiões Norte e Nordeste apresentaram um quadro desfavorável e colocou em questão o fato de serem regiões cujo índice de desenvolvimento social ser mais baixo que nas demais regiões, influenciando os resultados no indicador analisado.
Um resultado interessante também apontado pela pesquisa é que em 2005, havia uma diferença de quatro pontos percentuais para os domicílios que tinham computador e os que tinham acesso à internet, em 2008 essa diferença chega a oito pontos percentuais, representados por 28% dos domicílios com computadores e somente 20% deles com acesso à rede mundial representando em números totais, 4 milhões de domicílios em área urbana que têm computador sem acesso à web, número que estava na casa de dois milhões. Isso significa que os serviços de banda larga no país não atendem à demanda das pessoas que têm acesso ao computador. A maior razão apontada pelos usuários que se encontram “desconectados” do mundo virtual é o custo, fato que vai ao encontro da informação de que a Internet do Brasil é uma das mais caras do mundo.
Os resultados da pesquisa atestam que apesar do crescimento o acesso à Internet da população brasileira ainda é baixo. Precisamos implantar uma infra-estrutura de banda larga coerente com as necessidades do Brasil possibilitando a igualdade social neste aspecto. No século XXI, o direito humano à comunicação materializa-se no acesso às redes de informação em alta velocidade. Tais redes ganham, então, o mesmo status que as infra-estruturas de saúde, educação e transporte, por exemplo, obtiveram ao longo do século XX. Cabe ao Estado garantir que todos os cidadãos poderão delas usufruir.
O governo Brasileiro continua realizando investimentos na popularização da Internet, acredita-se que não se trata de uma missão fácil pois são muitas as barreiras mas é a partir da escola e do poder público que as iniciativas poderão ser mais eficazes. Parcerias com Universidades e com as empresas privadas podem resultar em Projetos inovadores e inclusivos que contribuirão para o aumento significativo dessa inclusão na rede mundial.
A análise da série histórica do indicador que verifica a quantidade de domicílios com acesso à Internet revela que o crescimento de domicílios com acesso à rede mundial também se mostra consistente desde 2005, apresentando uma média de dois pontos percentuais ao ano. Pela primeira vez desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2005, atingiu-se 54 milhões de usuários de Internet e 60 milhões de pessoas já a haviam utilizado no período de três meses anteriores à realização da pesquisa. Esse crescimento atesta a eficiência das políticas públicas que reduziram os preços dos computadores e criaram formas de financiamento para que um conjunto maior da classe C no Brasil tivesse acesso a computadores. Destacam-se as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste que possuem um índice de crescimento acima da média nacional. As regiões Norte e Nordeste apresentaram um quadro desfavorável e colocou em questão o fato de serem regiões cujo índice de desenvolvimento social ser mais baixo que nas demais regiões, influenciando os resultados no indicador analisado.
Um resultado interessante também apontado pela pesquisa é que em 2005, havia uma diferença de quatro pontos percentuais para os domicílios que tinham computador e os que tinham acesso à internet, em 2008 essa diferença chega a oito pontos percentuais, representados por 28% dos domicílios com computadores e somente 20% deles com acesso à rede mundial representando em números totais, 4 milhões de domicílios em área urbana que têm computador sem acesso à web, número que estava na casa de dois milhões. Isso significa que os serviços de banda larga no país não atendem à demanda das pessoas que têm acesso ao computador. A maior razão apontada pelos usuários que se encontram “desconectados” do mundo virtual é o custo, fato que vai ao encontro da informação de que a Internet do Brasil é uma das mais caras do mundo.
Os resultados da pesquisa atestam que apesar do crescimento o acesso à Internet da população brasileira ainda é baixo. Precisamos implantar uma infra-estrutura de banda larga coerente com as necessidades do Brasil possibilitando a igualdade social neste aspecto. No século XXI, o direito humano à comunicação materializa-se no acesso às redes de informação em alta velocidade. Tais redes ganham, então, o mesmo status que as infra-estruturas de saúde, educação e transporte, por exemplo, obtiveram ao longo do século XX. Cabe ao Estado garantir que todos os cidadãos poderão delas usufruir.
O governo Brasileiro continua realizando investimentos na popularização da Internet, acredita-se que não se trata de uma missão fácil pois são muitas as barreiras mas é a partir da escola e do poder público que as iniciativas poderão ser mais eficazes. Parcerias com Universidades e com as empresas privadas podem resultar em Projetos inovadores e inclusivos que contribuirão para o aumento significativo dessa inclusão na rede mundial.
MUITO LOUCO MEU,GOSTEI DA MATERIA,MAS TODOS FALAM SOBRE ISSO.OK
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